Usando muito ou pouco a internet, é praticamente impossível achar alguém que nunca tenha se utilizado de um serviço de busca. No meu caso, até em função das minhas atividades profissionais, não passo um dia sem procurar alguma coisa usando o mais conhecido destes serviços: o Google. Desde uma necessidade técnica até a procura de um serviço de buffet para uma festinha, lá vou eu ao Google e procuro um site que tenha a informação que eu preciso.
Existem vários serviços, alguns mais especializados em determinada área, outros abrangentes como o Google. Mas todos eles tem em comum a grande capacidade de listar sites e mais sites que tenham, de alguma forma, uma relação com as palavras que se busca.
É comum aparecer na tela de resposta à minha solicitação uma quantidade inimaginável de resultados que podem ter a palavra ou frase pesquisada.
Mas no meio deste mar de informação vem sempre um conjunto pequeno de resultados chamado “links patrocinados”. Mas o que é isso? Como eles aparecem aí, em destaque, e aparentemente sempre trazendo algo que me é muito útil? Bom, esses links são o resultado de uma combinação inteligente de publicidade com tecnologia.
Enquanto na TV, jornal, rádio ou revista você vê publicidade de tudo, bem abrangente (banco, sorvete, carro, desodorante, governo, etc.), numa pesquisa pelo Google você vê apenas a publicidade que se relaciona com o seu “desejo” naquela hora. Se você procura “sorvete”, logo aparecem links de fábricas de sorvete, receitas de sorvete e cursos de sorvete. No instante seguinte, se você procurar “apartamento”, logo aparecem links para imobiliárias, serviços relacionados a apartamentos, corretores, etc. Algo genial, não? A publicidade parece que “entende” sua necessidade e lhe apresenta empresas que fornecem aquilo que você procura.
E como essas empresas aparecem lá, bem no momento que você parece precisar delas? É esta a grande “sacada” da Google (e outros serviços similares), que cobra pequenos valores dos anunciantes para cada clique que um destes anúncios receba.
Então, seria de se imaginar que só grandes empresas, com grande verba para publicidade, podem estar presentes neste espaço. Na realidade acontece exatamente o contrário. Pequenas empresas, que muitas vezes nunca anunciaram na mídia tradicional, estão presentes neste espaço, com resultados interessantes.
Para lhe dar uma idéia, o Google não exige investimento mínimo diário. O Overture (um outro grande nome neste serviço, que administra os resultados de uma pesquisa do UOL, por exemplo), tem um valor mínimo de R$ 3,00 por dia. Compare isso com valores de um anúncio em jornal, por exemplo, e veja a diferença.
Muitas empresas estão aderindo a esta publicidade, como complemento à mídia tradicional. Em alguns casos mais radicais, simplesmente investindo toda a verba de publicidade nesta mídia, abandonando as demais.
Não é à toa que o Google é uma das empresas que mais cresce no mundo! E tudo começou com uma pesquisa acadêmica. Mas isso já é outra história.
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Atualização:
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