Você está com um projeto atrasado e resolve trabalhar também em casa. Para isso, todo final de dia você copia num pendrive diversos arquivos do projeto (planilhas, documentos, imagens) e carrega para casa. Ao chegar em casa, copia tudo para seu micro pessoal e trabalha até altas horas. Antes de ir dormir, faz o mesmo procedimento: copia tudo para o pendrive para levar no dia seguinte. Vai tudo bem até que um dia você se confunde e, depois de muito trabalhar, grava do pendrive para o micro (e não do micro para o pendrive), apagando tudo o que você fez naquele período. Você fica furioso, desliga tudo, vai dormir e fica com aquilo na cabeça: trabalho perdido.
Você tem algumas opções para previnir que isso não aconteça, mas as principais são:
1. Não levar mais serviço para casa!
2. Usar um serviço de sincronismo de arquivos disponível na internet.
A opção 1 é a melhor. Sua família vai agradecer num primeiro momento. Entretanto, dependendo do seu chefe, sua família terá que lhe ajudar a encontrar um novo emprego num segundo momento…
Já a opção 2 pode ajudar muito nestas horas de trabalho intenso em mais de um local. Esta opção usa o conceito de trabalhar na nuvem para resolver este problema. Com a popularização da internet, com o aumento da velocidade de conexão e ainda com o barateamento de alguns componentes de informática, surgiram alternativas interessantes de serviços. Estas opções são conhecidas como computação em nuvem (cloud computing).
E qual o motivo deste nome? A internet sempre foi representada como uma nuvem quando se desenha um ambiente de TI, já que ela é algo sem forma, composta por diversos equipamentos e links de comunicação, sem um contorno definido e sem que se conheça com exatidão como ela é composta. Deste desenho saiu o termo, agora largamente utilizado.
Assim, quando você diz que está trabalhando na nuvem, na realidade você está utilizando a internet como parte de sua própria instalação de equipamentos, não importa se você está numa grande empresa ou na sua casa com apenas um notebook. A internet passa a fazer parte de seus recursos e pode desempenhar funções bem interessantes.
Aí chegamos em como usar a opção 2. Antes de mais nada você se cadastra num serviço de sincronismo de arquivos (por exemplo, o DropBox*), instala em seus micros o programa oferecido, escolhe quais pastas quer manter sincronizadas e trabalha normalmente. Feito isso, veja como seria sua rotina usando esta opção. Cada vez que você gravar um arquivo e/ou fechar o programa, automaticamente o programa instalado copia aquele arquivo para a nuvem. Quando você ligar o outro computador, ainda com o arquivo desatulizado, o mesmo programa identifica que existe uma versão mais nova e baixa da nuvem este arquivo.
Assim, ao terminar o dia no escritório, basta ir para casa e ligar seu micro. Os arquivos de lá serão sincronizados com a nuvem e você poderá trabalhar normalmente. A mesma coisa ocorre quando você chegar no escritório no dia seguinte.
Claro que existem limitações como consumo de banda, tempo de sincronismo, espaço de armazenamento, possibilidade de conflito, etc., mas isso não invalida os benefícios desta nova ferramenta.
Conheça e avalie o serviço. É só uma das possibilidades que a computação em nuvem oferece. Boa navegação.
* Neste link há um código que identifica a origem da indicação
e credita em nossa conta um espaço adicional
caso o indicado use o serviço.